Para Paul, Sérgio e Felipe, a arte circense virou profissão e garante a sobrevivência deles. Paulo Henrique Chagas de 23 anos , Paul Magic, é formado em publicidade, e construiu uma vida profissional feliz como mágico. Paul tira no sinal e nas apresentações seu sustento. “Foi uma escolha minha. Não tenho vergonha de ir pro sinal. Já trabalhei em empresas, mas gosto da mágica e ela me remunera relativamente bem”, disse o artista em entrevista ao veículo PORAQUI News.
Há sete anos, o mágico se dedica mais profissionalmente e começou a praticar no sinal há aproximadamente dois anos. Costumava ir ao Espinheiro para se apresentar no semáforo.
Até o ano de 2017, Paul tinha uma agenda de shows em aniversários e eventos, mas sempre gostava de ir para os semáforos tirar um extra. Sua renda varia entre R$ 2.500,00 (em meses tidos como ruins, pelo profissional) à R$ 5.000,00.
O chileno Sérgio Escovedo, 29 anos, também se apresenta nos sinais por escolha. Ele trabalhava em uma companhia de teatro como palhaço no seu país e resolveu viajar pela América Latina com o propósito do circo de percorrer vários lugares.
Há três anos Sérgio está no Brasil e há alguns meses no Recife, mas já passou pelo Peru, Bolívia, Paraguai, Equador, Colômbia e Venezuela. Ele é filho único e tem total apoio familiar.
O chileno disse que por imprevisto deve passar mais tempo do que o desejado na capital pernambucana pois sua companheira está grávida e ele pretende esperar o bebê crescer para voltar ao Chile.
O artista Sérgio também se apresenta em festas e aniversários como palhaço ou malabarista e costuma estar nos sinais no Espinheiro e nas Graças.
Já o malabarista Felipe Spacca, destaca que está trabalhando no sinal por necessidade e falta de oportunidade de emprego.
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